Norte
Ecoa o trovão, nas montanhas, iluminadas pela luz incandescente
Sopra forte, o vento, com o odor da junção dos elementos
Devastador, o martelo pagão, violentando os céus da ignorância
Reclamando para os deuses, o reino que lhes pertence
Vertem do alto, fluídos que fecundam o subsolo sedento
Soam as melodias do vento, ao rasgar as fendas da montanha
O orvalho, cristalino e puro, que sasseia a sede de vingança
dos que outrora pereceram, entre a estrela e a cruz
Espíritos que anseiam, regressar à montanha na mais longínqua meia-noite
Iluminando a aurora, em tons celestiais, à sua chegada
Formando fileiras, de bravos guerreiros intemporais
Que dizimarão a ganância do inimigo hexagonal e a luxúria dos bem-aventurados
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